Apesar de ser um termo novo no Brasil, o bullying não é atual e não acontece somente na escola, também é encontrado nas universidades, no ambiente de trabalho e na vizinhança, porém, sendo mais comum entre os adolescentes. A má notícia é que essa forma de intimidação transpôs as barreiras das escolas e chegou ao meio virtual, com o nome de cyberbullying.

Agressores se escondem no anonimato
Uma das diferenças do cyberbullying é a suposta vantagem que o agressor possui pelo anonimato que a Internet pode oferecer. A preocupação de professores e famílias reside no fato de que os insultos virtuais podem se espalhar rapidamente, contaminando todas as pessoas que conhecem a vítima.
Na Internet, as calúnias circulam através de redes sociais, emails, vídeos, blogs e fotologs, mensageiros instantâneos, entre outros, com uma velocidade muito maior do que teriam fora do mundo virtual. Os insultos podem assumir a forma de calúnias, ofensas, perseguições, rumores, boatos maldosos e imagens forjadas sobre a vítima.
É possível alguém espalhar emails e mensagens instantâneas fazendo-se passar por outra pessoa, insultando e disseminando intrigas e fofocas. A principal rede de relacionamentos acessada no país, o FACE, é utilizada para expor pessoas de forma vexatória, através de comunidades ofensivas, divulgação de fotografias ou vídeos feitos sem o consentimento da vítima, entre outros.
Além das ofensas direcionadas a outros colegas, também há comunidades e tópicos criados nas redes de relacionamento, manifestando repúdio às autoridades da escola e professores, utilizando palavras de baixo calão e xingamentos. As escolas podem identificar e punir os alunos envolvidos.
O cyberbullying em jogos online pode ser detectado em jogos como o Counter Strike, quando alguém envia intencionalmente mensagens hostis a outro jogador ou perturba a sua participação no jogo. Há casos em que um jogador ataca os inimigos que outro jogador está tentando matar, impedindo-o de avançar no jogo, atitude conhecida como roubo de presas.
Atenção, pais! De olho no acesso à Internet
A maioria das escolas não permite o acesso a sites de relacionamento e chats nas dependências dos laboratórios de informática, mas não tem controle sobre o uso que os alunos fazem fora do ambiente escolar.
Portanto, se os filhos acessam a Internet em casa, cabe aos pais monitorar o seu acesso à rede mundial de computadores.
É muito importante que os pais consigam detectar se seus filhos podem ser vítimas ou até mesmo praticantes de cyberbullying, para evitar a reincidência desse tipo de comportamento ou auxiliar o adolescente a lidar com a situação.
Monitore o acesso que seus filhos fazem na internet mantendo, por exemplo, o computador em um local da casa de grande circulação.

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